20 janeiro, 2014

Sala de Espera

A fábula do porco-espinho

Num frio dia de Inverno,  alguns porco-espinhos juntaram-se para se aquecerem com o calor dos seus corpos, para não enregelarem. Mas depressa viram que se estavam a picar e afastaram-se. Quando de novo ficaram com frio e juntaram, repetiu-se a necessidade de se manterem separados até descobrirem a distância adequada a que se podiam tolerar. Assim é na sociedade, onde o vazio e a monotonia fazem com que os homens se aproximem, as os seus múltiplos defeitos, desagradáveis e repelentes, fazem com que se afastem. 
Schopenhauer

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